quinta-feira, 13 de junho de 2024

AMOR X MEDO

 



Robinson L Araujo[1]

 

Existe uma necessidade urgente de substituir o medo pelo amor. Vejamos as seguintes passagens: “Deus é amor. Quando passamos a habitar permanentemente no amor, vivendo uma vida de amor, vivemos em Deus e Deus vive em nós. Assim, o amor tem o controle da casa, fica à vontade e amadurece em nós, e não temos mais preocupação com o dia do juízo — nossa situação no mundo é idêntica à de Cristo. No amor, não há espaço para o medo. O amor amadurecido expulsa o medo. Considerando que o medo causa uma vida vacilante e cheia de temores — medo da morte, medo do julgamento —, podemos dizer que quem tem medo não está completamente aperfeiçoado no amor”. (I João 4:17-18)[2]. É possível compararmos outra tradução que afirma: “Onde há amor não há medo. Na verdade, o perfeito amor elimina toda a espécie de receio, porque o medo traz consigo a ideia de culpa, e mostra que não estamos absolutamente convencidos de que ele nos ama perfeitamente”. (I João 4:18)[3].

De onde muitas vezes surge o medo? Muitos acabam vindo de nossas conversas internas,  ou seja, nosso ‘diálogo interior’. É possível saber a importância e o impacto disso sobre nossa vida e medo? Isso porque esses pensamentos podem gerar duas situações: de forma positiva ou negativa.

É o diálogo interior que inicia e intensifica nossas emoções; dirige a maneira como nos comportamos com as outras pessoas; determina o que dizemos aos outros; nos mantém presos ao passado e acaba vindo a prejudicar o nosso futuro.

De repente, passo a me questionar: se DEUS é bom, por quê Ele permite passamos por tudo isso e, acabando ser levado pelo medo? É preciso entendermos que tudo começou com o advento da ‘queda’ do homem nas pessoas de Adão e Eva, quando deram ouvidos a Satanás e rebelaram-se contra o próprio DEUS e Seus planos para com o homem. A isso chamamos de Livre Arbítrio – poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações e o caminho que deseja seguir.

Em razão da queda, o pecado interferiu no relacionamento do homem com DEUS, onde a imperfeição acabou por entrar em nosso mundo, existindo e perpetuando em muitas áreas de nossa vida.

Na queda, também perdemos a perfeição ecológica natural. Tanto é, que estamos sofrendo com a natureza, pois o mundo natural perdeu seu equilíbrio, se manifestando em forma de terremotos, tempestades, inundações, tornados, erupções vulcânicas e assim por diante.

Também perdemos a nossa perfeição física. Passamos a ser vítimas de um conjunto de genes (é um segmento de uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico) responsável pelas características herdadas geneticamente), que se torna cada vez mais imperfeitos, onde as deficiências passam de geração para geração.

Com a queda, perdemos:

·       A perfeição mental e, em lugar disso, adquirimos a tendência de termos pensamentos negativos ou destrutivos;

·       A perfeição emocional. Estamos desiquilibrados emocionalmente;

·       A perfeição racional. A sinceridade e a transparência que nossos pais Adão e Eva desfrutavam antes da queda, não existe mais;

·       A perfeição espiritual. A vida centralizada em DEUS foi substituída pela vida centralizada no “EU”.

A queda exerce influência em todos os aspectos de nossa conversação. Conversamos em nosso diálogo interno todos os dias e em todos os momentos. Isso é normal, não somos loucos. O que temos para definir é qual o tipo de diálogo que estou tendo. Devemos escolher mais o que é positivo, deixando o negativo nas mãos do Senhor: “Abandonem-Lhe toda vossa ansiedade, porque Ele cuida de você”. (I Pedro 5:7)[4].



[1] Pastor Protestante – Instagram: @robinsonlaraujo

[2] Bíblia A Mensagem

[3] O Livro

[4] O Livro


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