Robinson
L Araujo[1]
INTRODUÇÃO
Nos
últimos dias, surpresos pela decisão vinda de uma mulher, a Ministra Rosa
Weber, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), quando votou favorável a
descriminalização da interrupção voluntária da gravidez (aborto), nas primeiras
doze semanas de gestação.
Há,
uma agitação no campo jurídico, religioso e moral. Alguns, acabam por comemorar
uma vitória, outros furiosos contra o voto da Ministra, fazem ecoar dentro de
uma moralidade hipócrita que, com trombetas em suas mãos, repudiam tal decisão.
Talvez, criminalizados pela própria autoconsciência ao patrocinarem o aborto de
suas amantes, eclodem no direito à vida.
Não
menos importante, a religião se levanta com seus argumentos de que a vida
pertence a DEUS, não estando errados, de fato é isso mesmo. Porém, fecham os
olhos para as vidas que acabam morrendo nas masmorras, por abortos realizados
por mãos de implacáveis, cruéis e sanguinários, verdadeiros carrascos.
Por
outro lado, o Sistema Único de Saúde, acaba por receber essas vítimas,
dilaceradas, com perigo de morte, machucadas na carne e na própria moral,
sobrecarregando e onerando o sistema público de saúde.
O
presente artigo, não têm como escopo de defender que o aborto deva ser legal, se
está certo ou errado, bem como, em quais circunstâncias se deva fazer. Porém,
não se eximirá a questão nos princípios do cristianismo, submetidos a Didaquê
(Διδαχὴ),
que no grego significa ensino, doutrina ou instrução vinda de DEUS.
Diante
disso, esse assunto acaba sendo sempre motivo de muitos debates e discussões a
respeito da sua legalização, pois mesmo sendo uma questão de saúde
pública, acaba envolvendo também questões religiosas e culturais,
bem como, dos direitos fundamentais.
Os
direitos fundamentais têm seu fundamento no princípio da dignidade da pessoa
humana, em maior ou menor grau. A saúde decorre de forma direta do princípio da
dignidade sendo uma variação de primeiro grau deste atributo. Saúde é o estado
completo de bem estar físico, mental e espiritual do homem e não apenas a
ausência de afecções ou doenças (UADI, 2000, p. 1170).
Você poderá acompanhar o restante do artigo e fazer download em:
A Descriminalização do Aborto: Uma Questão de Pecado, Sentença de Morte ou Saúde Pública?
[1] Pastor protestante –
Com formação em Teologia, Filosofia e Segurança Pública. Especialista em:
Terapia Familiar, Aconselhamento e Psicologia Pastoral, Atendimento em Urgência
e Emergência em APH, dentre outras. Graduado pelo Haggai. Redes Sociais:
@vivendoemvidaplena – e-mail: vivendoemvidaplena@gmail.com
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