Robinson
L Araujo[1]
É claro. Precisamos responder a essa
pergunta de forma correta, pois, muitas vezes, acabamos nos tornando discípulos
da pessoa errada. Talvez você me pergunte: Como assim, da pessoa errada?
Veremos no decorrer de nossas anotações.
Fomos
comissionados por DEUS, por meio de Jesus Cristo ao Ide e nesse ide, uma das
condições é fazer discípulos. Jesus, em Mateus 28:18-20, Instrui:
Resoluto,
Jesus os instruiu: “DEUS me autorizou a comissionar vocês: vão e ensinem a
todos (fazei discípulos) os que encontrarem, de perto
e de longe, sobre este estilo de vida, marcando-os pelo batismo no
nome tríplice: Pai, Filho e Espírito Santo. Vocês devem ensiná-los a praticar
tudo que tenho ordenado a vocês. Eu estarei com vocês enquanto
procederem assim, dia após dia após dia, até o fim dos tempos”. (grifo nosso).
Uma
importante observação que deve ser feita é: não importa quem sou meus bens e
inteligência cognitiva que desenvolvemos ao longo da vida. Sendo assim, a essa
observação eu chamo nossa atenção para o fato de que: "sempre seremos
ninguém". Por mais que o Senhor nos capacite como Seus discípulos, e nos
leve a falar em grandes congressos, igrejas, nos coloque em locais de honra,
continuaremos a ser ninguém. É o maior desafio para aquele que quer ser discípulo
do Senhor: crucificar nosso ego e a vaidade!
Francisco
de Assis, citado por MANNING (2014, p. 78), afirmou:
Não
perca de vista o final da vida. Não esqueça seu propósito e destino como
criatura de DEUS. O que você é à vista dele é o que você é, e nada mais. Lembre-se
de que, quando deixar esta terra, você não poderá levar consigo nada que
recebeu — sinais efêmeros de honra, paramentos do poder —, mas apenas o que lhe
foi dado; um coração pleno enriquecido por serviço honesto, amor, sacrifício e coragem.
Para
Francisco, o discipulado — seguir a Cristo — não era simplesmente a coisa mais
importante da vida, era a única. Era literalmente uma questão de vida ou morte:
sou o que sou aos olhos de Deus e nada mais. O discipulado exige que coloquemos
de lado os acessórios, paremos de fazer jogos de palavras e cheguemos à essência
das coisas - Jesus Cristo.
Para
o seguidor de Jesus, a essência está em viver pela fé e não pela religião.
Viver pela fé consiste em constantemente redefinir e reafirmar nossa identidade
com Jesus, medindo-nos com base no padrão de quem Ele é — não medindo a Ele com
nossos dogmas eclesiásticos e heróis locais. Jesus é a luz do mundo. Em sua luz
descobrimos que não é mera retórica o que Ele exige, mas renovação pessoal,
fidelidade à Palavra e conduta criativa.
Sendo
assim, tornar-se discípulo de Jesus, não é o fato de me tornar discípulo de
homens. Uma pesada decisão, que por muitas vezes, ao escolher ser discípulo do
"homens", acabo sendo levando para o lado do orgulho e poderio
"santo" por mera religiosidade. Diante disso, não de pode confundir religiosidade
com
discipulado; de
fato, a religiosidade
pode ser um refúgio seguro do estilo revolucionário proposto por
Jesus.
Cabe ressaltar a afirmação de MANNIG (2014, p. 79):
Numa
véspera de ano-novo, um "cristão" sincero talvez decida que é hora de
viver como discípulo, então ele (ou ela) resolve o seguinte: vou mergulhar na
Palavra todos os dias, juntar-me a um grupo de oração, encontrar um guia
espiritual, ler mais livros cristãos, ir à igreja com maior frequência,
aumentar minha hora devocional, experimentar-me com jejuns e gritar
"Louvado seja DEUS!" na hora de acordar e de deitar. Muitos
discípulos fazem essas coisas, mas nem por isso seguem a Jesus. Embora
indubitavelmente religiosos, eles nunca se submeteram a um estilo de vida
assinado por Ele. Qual é a relação entre discipulado e prática religiosa? Esta
última sustenta a vida cristã. É impossível manter os valores cristãos em foco
se não lemos as Escrituras, oramos e nos apoiamos em outros para sustento e direção.
Do contrário, nossa cultura — que se entrega ao apetite, à curiosidade e à
distração — e a mídia — que atiça nossa coceira por bens materiais — se
provarão fortes demais para nós.
A imposição de sermos discípulos está diretamente
relacionada ao Senhorio de Cristo e ao desenvolvimento de um coração humilde e
manso. Até mesmo, porque, ao lermos a passagem que Paulo escreve em I Coríntios
11:1-3a, diz: "1. Sejam meus imitadores, como eu sou imitador de Cristo.
2. Eu os elogio porque vocês sempre têm se lembrado de mim e têm seguido os
ensinamentos que lhes transmiti. 3.Mas quero que saibam de uma coisa: o
cabeça de todo homem é Cristo...". Ser imitador de alguém, não esta
relacionado diretamente a ser igual à aquela pessoa. Ele afirma: "...como
sou de Cristo"; em seguir aos ensinamentos que por ele eram passados. E
qual seriam os ensinamentos? Cristo é a Cabeça.
Lembro-me de uma reunião de pastores que estava
em determinada congregação a qual pertenci, onde foi perguntado: "Quem é
seu discípulo?" Sendo direcionada para que todos respondessem, conforme
estavam dispostos em suas cadeiras, ao chegar minha vez em dar a resposta,
respondi: "... tenho vinte, após nomear as pessoas que andavam comigo",
o líder respondeu: "esses não valem!".
Uma verdadeira baldada de água fria em minha
cabeça, tudo que me ensinaram em formar "discípulos" não valeu. Talvez
pela dificuldade que outros demonstraram em fazer discípulos ou pelo fato de eu
não apresentar somente um único nome, mas vinte nomes de pessoas que andavam
comigo?
Veio-me a memória a passagem de Paulo
registrada em I Coríntios 3:4-7, vejamos:
4. Quando um de vocês diz: “Eu sigo
Paulo”, e o outro diz: “Eu sigo Apolo”, não estão agindo exatamente como as
pessoas do mundo? 5. Afinal, quem é Paulo? Quem é Apolo? Somos apenas servos de
Deus por meio dos quais vocês vieram a crer. Cada um de nós fez o trabalho do
qual o Senhor nos encarregou. 6. Eu plantei e Apolo regou, mas quem fez crescer
foi Deus. 7. Não importa quem planta ou quem rega, mas sim Deus, que faz
crescer.
Não temos a obrigação de fazermos discípulos
nossos e sim, discípulos de Jesus Cristo, a nós cabe lançar a Semente - Sua
Palavra - para que outros reguem e outros colham os frutos. Exatamente o que
Jesus afirmou: "Ide fazei discípulos...", não meus e sim dEle.
Creio que, em Gálatas 2:20, Paulo acaba
por encerrar a discussão e afirmar o que é ser discípulo e a quem seguir,
vejamos:
20. Eu me identifico totalmente com ele.
De fato, fui crucificado com Cristo. Meu ego não ocupa mais o primeiro lugar.
Pouco me importa parecer justo ou ter um bom conceito entre vocês: não estou
mais tentando impressionar DEUS. Agora Cristo vive em mim. A vida que vivo não
é “minha”, mas é vivida pela fé no Filho de DEUS, que me amou e se entregou por
mim. E eu não volto mais atrás. Não está claro que voltar para a velha religião
de guardar regras e agradar os outros é abandonar a nova vida de relacionamento
com DEUS? Não posso desprezar a graça de DEUS! Se é possível ter um
relacionamento vivo com DEUS apenas guardando regras, Cristo morreu em
vão.
Assistimos em nossos dias a proliferação
do discipulado onde pessoas que se tornam discípulos - não da mente de Cristo -
e sim da mente humana, acabam por deixar de ser quem verdadeiramente são,
assumindo o papel/vida daquele que ora, é e/ou foi seu discipulador, deixando a
mente de Cristo e assumindo a mente humana. Com certeza, meu "ego" como
discipulador acaba por vir à tona!
Devemos sim, buscar boas referências,
caminhar com pessoas que apreciamos ou nos apresentou o Evangelho
Transformador, mas não assumir o papel daquela pessoa que acato como "meu
discipulador" e sim o de Jesus Cristo: "... já estou crucificado com
Cristo...". Reconheço ser uma palavra um pouco 'pesada' para digerir.
Brennan, no capítulo 5 de seu livro:
"A assinatura de Jesus", apresenta três características de Sua vida, ensinamento
e importância imediata para sermos verdadeiros Discípulos - dEle - sendo: 1. Jesus
vivia para DEUS; 2. Ele vivia para os outros e 3. Vivia em simplicidade de
vida. Baseado nesses princípios, eu retorno as características para a minha e
sua vida, por meio de três perguntas, sendo elas:
1. Vivo
para DEUS?
Manning
(2014) nos afirma que o tema central da vida pessoal de Jesus de Nazaré era sua
intimidade crescente com o Pai, sua confiança nEle e o amor por Ele. Sua vida
interior estava centralizada em DEUS. Para ele, o Pai era tudo. A vontade do
Pai era o ar que ele respirava. "Em verdade, em verdade vos digo que o
Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai;
porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz" (João
5:19). A vontade do Pai era um rio de vida, uma corrente sanguínea da qual
Jesus extraía vida de forma mais profunda do que de sua mãe. "Porque
qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e
mãe" (Mateus 12:50). Ele vivia seguro na aceitação do Pai. "Como o
Pai me amou, também eu vos amei" (João 15:9).
Aqui
reside o segredo, creio, da vida interior de Jesus. A comunhão de Cristo com
Abba no santuário interior de sua alma transformava sua visão em realidade, capacitando-o
a perceber o cuidado e amor de DEUS por trás da complexidade da vida. A prática
da presença de DEUS ajuda-nos a discernir a providência divina em ação, especialmente
naquelas horas sombrias em que a assinatura de Jesus
está sendo traçada em nossa carne.
O
filósofo William James[2]
disse: "Em algumas pessoas, a religião existe como um hábito superficial;
em outras, como uma febre aguda". Jesus não suportou a vergonha da cruz
para passar adiante um hábito superficial. Se nós não tivermos a febre do
Evangelho e uma plena paixão e comunhão com DEUS e Cristo, precisamos nos
ajoelhar, pedir perdão e clamar para que a chama queime-nos por dentro!
O
místico Meister Eckhart[3],
do século XV, escreveu: "Há um número excessivo de cristãos que seguem o
Senhor até a metade do caminho apenas. Abrem mão de bens, amigos e honras, mas
têm muito próxima a possibilidade de renegarem a si mesmos".
Jesus
afirmou em Mateus 14:26-27: "26. “Se alguém que me segue amar pai e mãe, esposa e filhos,
irmãos e irmãs, e até mesmo a própria vida, mais que a mim, não pode ser meu
discípulo. 27. E, se não tomar sua cruz e me seguir, não pode ser meu
discípulo".
As
palavras de Eckhart tocam um ponto essencial e vão direto ao coração sobre
discipulado. Não estou falando em nos entregarmos a uma série de atividades
espirituais, aumentarmos o tempo de oração formal ou nos envolvermos em mais
organizações ligadas à igreja. Não estou falando de jejuns, rituais, devoções,
liturgias ou reuniões de oração. Estou falando de uma vida vivida completamente
para Deus, a estonteante vida de um discípulo comprometido e disposto a seguir
Jesus ao longo da outra metade do caminho. Uma vida entregue sem reservas, proposto
em humildade e ousadia. Estou querendo dizer isso literal e completo, isso quer
dizer que: Ser como Cristo é ser cristão.
Há
um caráter explosivo e revolucionário nessa proposta. Quando um discípulo vive
inteiramente para DEUS, de mãos dadas com o Jesus para quem DEUS é tudo, o
poder ilimitado do Espírito Santo é liberado. DEUS irrompe, milagres ocorrem, o
mundo é renovado e a história muda. Jesus nos chama para essa extraordinária
vida de discipulado, não como um ideal simpático, mas como um programa de vida
sério, concreto e realista para ser vivido aqui e agora por você e por mim.
2. Vivo
para os outros?
É aqui que verdadeiramente mostramos de
quem somos discípulos!
Jesus
não era apenas chamado de amigo de publicanos e pecadores, mas era de fato. Ele
fazia amizade com a ralé, a gentalha de sua cultura. Gray[4]
(1979), afirma: "Um dos mistérios da tradição do evangelho é essa estranha
atração de Jesus pelas pessoas sem atração alguma, seu estranho desejo pelos
indesejáveis, seu estranho amor pelos não-amáveis. A chave desse mistério é,
naturalmente, o Pai. Jesus faz o que vê seu Pai fazendo, ama os que o Pai
ama"
Quando
Jesus amarrou uma toalha ao redor da cintura, encheu de água uma bacia de cobre
e lavou os pés dos discípulos (traje e tarefa de escravo), começou a revolução
da Quinta-Feira Santa, e uma nova idéia de grandeza no reino de DEUS emergia.
Jesus é servo, ministrando às necessidades dos outros: "[...] se eu, sendo
o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos
outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós
também"
(João 13:14-15).
Que
chocante reversão das prioridades e valores de nossa cultura! Preferir ser
servo a ser o senhor da casa; meramente ridicularizar os deuses de poder,
prestigio, honra e reconhecimento; recusar-se a levar a si mesmo a sério; viver
sem melancolia uma agenda depressiva – são essas as atitudes e ações que trazem
o selo do discipulado autêntico. Na verdade, Jesus disse: bendito é você se ama
ser desconhecido e visto como nada. Sem levar nenhum outro fator em conta,
preferir o desprezo à honra, o ridículo ao louvor, a humilhação à glória – são essas
as fórmulas da grandeza no reino de DEUS.
Muitas
vezes, queremos estar ao lado das pessoas que nos fazem bem; daquelas que sabem
fazer o melhor churrasco, a mais saborosa comida..., sim, ser agradado e
agradar. Jesus nos mostrou completamente que as nossas ações devem ser sincronizadas
com o coração de Aba.
Jesus
em Lucas 6:31-36 nos surra no rosto, quando combate o desejo de ser agradado e
agradar a quem nos agrada, vejamos:
31.
Façam aos outros o que vocês desejam que eles lhes façam. 32. “Se vocês
amam apenas aqueles que os amam, que mérito têm? Até os pecadores amam quem os
ama. 33. E, se fazem o bem apenas aos que fazem o bem a vocês, que
mérito têm? Até os pecadores agem desse modo. 34. E, se emprestam
dinheiro apenas aos que podem devolver, que mérito têm? Até os pecadores
emprestam a outros pecadores, na expectativa de receber tudo de volta. 35.
“Portanto, amem os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles sem
esperar nada de volta. Então a recompensa que receberão do céu será grande e
estarão agindo, de fato, como filhos do Altíssimo, pois ele é bondoso até mesmo
com os ingratos e perversos. 36. Sejam misericordiosos, assim como seu
Pai é misericordioso.”.
Como
está minha empatia para com aqueles que estão em minha volta? Escolho discípulos
pelo agrado do meu coração ou faço discípulos para agradar ao desejo do coração
de DEUS?
3. Vivo
em simplicidade de vida?
Quando
Jesus nos diz para não acumularmos tesouros para nós mesmos na terra, é porque
ele sabe que onde está nosso tesouro aí está nosso coração. E o coração de um
discípulo pertence somente a DEUS. Um cristão não admite dependência a nada
mais. Seu único mestre é o Senhor Jesus Cristo. Mateus 6:19-21, Jesus adverte:
19. “Não ajuntem tesouros aqui na terra,
onde as traças e a ferrugem os destroem, e onde ladrões arrombam casas e os
furtam. 20. Ajuntem seus tesouros no céu, onde traças e ferrugem não
destroem, e onde ladrões não arrombam nem furtam. 21. Onde seu tesouro
estiver, ali também estará seu coração.
Nossa
vida na caminhada terrena tornou-se excessivamente complexa e abarrotada pelas novas
obrigações que nascem de um dia para o outro. Nossa agenda é cheia das minhas
preocupações com o amanhã e o que providenciar para dentro de casa e cuidados
com a família e conforto, dentre outras coisas que nos trazem conforto e
segurança. O verdadeiro problema está no interior. As distrações externas
refletem uma ausência de integração interior com o espiritual.
Se seguir a Jesus tem algo a nos dizer
no mundo real em que vivemos, esse algo nos fala aqui
e agora. Nossa vida em Cristo é para ser vivida a
partir do Centro. Alojado dentro de nós está o poder de viver
uma vida de paz, integração e confiança. O único
requisito para acioná-lo é a intensidade do desejo. Se
você realmente quer viver a partir do Centro, você
viverá. Todos já ouvimos o sussurrar gentil do Espírito
em nossa vida. Algumas vezes seguimos o sussurro, e o
resultado foi um notável equilíbrio de vida, alegria,
energia e clareza mental. Nossa vida exterior tornou-se
simplificada com base na integração interior.
Há certas questões que todo cristão deve
responder com plena sinceridade. Você tem fome de
Jesus Cristo? Você anseia por gastar mais tempo com Ele em oração? Ele é a pessoa mais importante de sua
vida? Ele preenche sua alma como uma canção de
júbilo? Ele está em seus lábios como brado de louvor?
Você se entrega ansiosamente a sua biografia, seu
Testamento, a fim de aprender mais dEle? Você está se esforçando para morrer diariamente para qualquer coisa que inibe, ameaça ou diminui sua amizade?
Manning (2014) deixa claro que somente quando os discípulos se entregarem ao
mistério do fogo do Espírito que queima no interior,
quando nos submetermos à verdade de que alcançamos
a vida apenas por meio da morte; quando
reconhecermos que o grão de trigo deve desaparecer no solo,
que Jonas deve ser enterrado no ventre da baleia, que o
vaso de alabastro do "eu" deve ser quebrado para que os outros
percebam a doce fragrância de Cristo; quando
respondermos ao chamado de Jesus, que não é: "Vinde
à reunião de oração", mas: "Vinde a
mim", então o poder ilimitado do Espírito Santo será liberado com força
atordoante. A disciplina da vontade secreta será um
persuasivo sinal para a igreja e para a cultura. O termo renovação carismática cairá em desuso. O corpo de Cristo estará mergulhado numa revolução.
Claramente, o discipulado é uma forma
revolucionária de viver. Uma vida vivida em
simplicidade para DEUS e para os outros. É o que Paulo tinha em mente quando
escreveu
em Efésios 4:23-24: "E vos renoveis no espírito do
vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado
segundo DEUS, em
justiça e retidão procedentes da verdade".
Voltemos
com ousadia a nossa pergunta: De quem eu sou discípulo? O verdadeiro discípulo é
aquele que segue o discipulado pela mente de Cristo que nos leva a viver e
caminhar em uma Vida Plena, sem peso e julgo.
REFERÊNCIAS
Bíblia Nova Versão
Transformadora. Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/nvt>.
Acessado em: 24 nov. 2020.
MANNING, Brennan. A
assinatura de Jesus: o chamado a uma vida marcada por paixão santa e fé
inabalável. Traduzido por Maria Emília de Oliveira. 1 ed. São Paulo: Editora
Vida, 2014.
PETERSON,
Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em
Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.
[1] Pastor - discípulo de Cristo -
e-mail: robinson.luis@bol.com.br - Redes sociais: @prrobinsonlaraujo -
27/11/20.
[2] William
James foi um filósofo e psicólogo americano e o primeiro intelectual a oferecer
um curso de psicologia nos Estados Unidos. Nascido em 1842 e falecido em
1910.
[3] Eckhart von Hochheim OP (c. 1260 -. c 1327), comumente conhecido como Meister Eckhart, era um
alemão teólogo , filósofo e místico
[4] GRAY, Donald. Jesus, the Way
to freedom. Winona, MN: St. Mary's Press, 1979. P.38.
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