Robinson
L Araujo[1]
"Mas
o povo não deu atenção a Samuel. Eles insistiam: "Não estamos preocupados
com isso! Queremos um rei para nos governar! (I Samuel 8:19).
Estamos
às vésperas das eleições. Um ato de cidadania que nos garante o poder de
escolha daqueles que governarão nossa nação (presidente e governadores), acompanhado
pelo legislativo (deputados estadual, federais e senadores). Existe a aspiração
e vontade de que a pessoa com quem simpatizamos vença e acaba-se fazendo de tudo
para convencer outras pessoas.
Não gostaria
de me aprofundar muito, não sou um cientista político e muito menos um
historiador para marcar tempos relevantes entre os tipos de governos. Se a
democracia, ditadura, imperialismo, comunismo, socialismo, monarquia,
presidencialismo e dentre muitos que existem pelo mundo seja a forma correta de
governo. Não é o que busco, principalmente em poucas letras que serão
discorridas aqui.
O que
ocorreu naquele momento, conforme o texto apresentado, é que o povo de Israel -
O povo escolhido de DEUS - Estava submetido a um governo teocrático, 'imposto'
por Jheová. Etimologicamente, o
conceito de teocracia (que forma o Estado teocrático[2])
surgiu do grego, em que teo significa
"deus" e cracia quer
dizer "governo", ou seja, teocracia significa "Governo de DEUS"
ou "governo divino". Sendo assim, podemos afirmar que naquele exato
momento, o povo pediu o impeachment de
DEUS, deixando de seguir a direção dada por Ele para que um rei os governasse,
como as nações que eles mesmos conquistaram e seus reis eram deportados do
trono e assassinados.
Hoje,
não podemos culpar a DEUS ou ao inimigo pelas escolhas que fazemos nas urnas -
Por Jesus Cristo somos o povo escolhido por DEUS (Seu Israel). Importante
salientar que a nossa nação é o segundo pais cristão do mundo, com certa de
aproximadamente 175 milhões de seguidores de Jesus Cristo, levantado pelo instituto
de pesquisa Pew Research Center (PRC),
perdendo somente para os Estados Unidos.
Não
se pode deixar de comentar que é próprio do ser humano o desejo que ele tem de
ser livre. Afinal, ele foi feito à imagem e semelhança de Deus, que é
inteiramente livre; portanto, o ser humano deve desfrutar de certa liberdade.
Nós podemos escolher amigos bons ou maus, aliarmos a DEUS ou ao Diabo, o
inferno ou céu e assim por diante. DEUS nos deu o “livre-arbítrio”.
Portanto,
a partir de 1988, com a Constituição que continua em vigor, conquistamos o
direito ao voto direto em nosso país, sendo obrigatório para todo brasileiro
com mais de 18 anos e facultativo aos analfabetos, aos jovens entre 16 e 17
anos e aos maiores de 70 anos. Hoje, somos 147.302.354 eleitores em nossa nação, conforme publicado dia TSE[3].
Na
Bíblia, Deus nos desafia a olhar para nosso mundo de maneira diferente. E isso
inclui nossa visão da política. Então, por onde devemos começar quando
consideramos o governo, a política, o voto? A Bíblia afirma em I Timóteo 2:1-2:
"A primeira coisa que quero que você faça é orar. Ore como souber, por
todos que você conhece. Ore, especialmente, pelos líderes e seus governos, para
que governem bem, de modo que estejam tranquilos quanto à nossa vida simples,
em contemplação humilde. É assim que o DEUS Salvador quer que vivamos".
É necessário
que se vote consciente; que o candidato tenha em seu plano de governo,
diretrizes que tragam tranquilidade aos brasileiros que o escolherão para
governar e dirigir a nação. Orar pelos governantes é sensato, mesmo na melhor
das democracias. Não se pode garantir que os governantes eleitos vão ser
pessoas do bem, pois o discurso poderá destoar das práticas e acabaremos
enganados pelos escolhidos. Não podemos mudar essa realidade, mas podemos ter
influência de outra maneira no governo daqueles que serão escolhidos: ORANDO.
A
decisão das urnas deverá levar-nos a oração para aqueles que serão nossos
governantes. Isso é importante, se queremos ter uma vida tranquila, com
dignidade e paz. Deus pode mudar o coração até do pior líder. Onde não há
esperança, nossas orações podem contribuir para uma mudança surpreendente. De certa
forma, a Igreja do Senhor, deve deixar impor suas escolhas e orar por aqueles
que governam nossa nação. Fato é que os primeiros cristãos decerto oraram pelos
governantes e um milagre aconteceu: o império romano passou de perseguidor a
grande promotor do Cristianismo!
A diplomação
de um candidato não é mais uma 'imposição' Divina, quando DEUS escolhia, é uma
escolha da maioria, chancelada pela democracia[4].
Em uma democracia, todo cristão tem a oportunidade de participar ativamente da
política de seu país. Esse é um grande privilégio! Mas antes de tudo, devemos
pôr Deus no centro e orar pelos governantes, para que tenham sabedoria e nos
garantam uma vida tranquila.
Que possamos
fazer escolhas sábias na utilização das urnas; que, possamos clamar a DEUS para
que derrame sabedoria e graça aos vencedores; que, nossas escolhas sejam a
melhor para a família, na construção de uma sociedade justa e temente a DEUS.
Que
nossas escolhas nos leve a caminhar em Vida Plena!
REFERÊNCIAS
Orar
pelos governantes - o cristão e a política. Disponível em: <https://www.bibliaon.com/orar_pelos_governantes_estudo_biblico/>.
Acessado em: 06 out. 2018.
PETERSON, Heugene
H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem
Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.
[1] Pastor -
e-mail:robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br
[2] Estado teocrático é um país ou nação que possui um sistema de governo que
se submete às normas de uma
religiãoespecífica. As regras que gerem as ações políticas,
jurídicas, de conduta moral e ética, além da força policial deste modelo de
governo estão baseadas em doutrinas religiosas. Disponível em: <https://www.significados.com.br/estado-teocratico/>.
Acessado em: 06 out. 2018.
[3] http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-08/eleitorado-chega-1473-milhoes-aumento-de-314-em-relacao-2014
[4]
Governo em que o povo exerce a
soberania.
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