Robinson L Araujo[1]
INTRODUÇÃO
O homem, motivado pela sua natureza adâmica,
procura de todas as formas moldar a Palavra de DEUS e Suas Leis, a sua
natureza. Adequando-a aos seus desejos puramente carnais, motivados tão somente
pela afirmação de que: "DEUS é amor!".
DEUS é amor, porém Ele repudia o pecado e no
momento que se o homem aceita estar inserido como filho, cabe estar debaixo de
obediência. Caso contrário, não estará na posição de filho.
Sendo assim, faz-se necessário o conhecimento
da Verdade pois, ela tem o poder de libertar: "... Se vocês permanecem
comigo, vivendo o que Eu ensino, sem dúvida são Meus discípulos. Então, irão
experimentar a Verdade, e a Verdade vai libertar". (João 8:31-32).
A Verdade é Jesus Cristo (YESHUA HAMASHIA), que por meio de Sua
morte e ressurreição, ofereceu a oportunidade do afastamento das práticas do
pecado.
1.
FILIAÇÃO X PRÁTICAS DO PECADO
Baseado no livro de I João 3:1-11, é possível
que se leia sobre o amor de DEUS, a filiação do homem nEle, levando-o ao
afastamento das práticas pecaminosas de sua natureza adâmica, veja:
1. Que amor maravilhoso o Pai nos concedeu!
Vejam só: somos chamados “filhos de Deus”! É o que realmente somos. Mas é por
isso também que o mundo não nos reconhece nem nos leva a sério, porque não tem
ideia de quem ele é ou do que pode fazer.
2-3. Mas, amigos, é exatamente isto que
somos: filhos de Deus. E é apenas o começo. Quem pode dizer como será o fim? O
que sabemos é que, quando Cristo finalmente se manifestar, nós o veremos — e,
então, seremos como ele. Todos os que esperam sua vinda devem estar preparados,
tendo como modelo a pureza gloriosa da vida de Jesus.
Imprescindível a leitura de Romanos 5:9-10,
que afirma:
Agora que nossa situação com Deus está resolvida,
por meio dessa morte sacrificial, o perfeito sacrifício de sangue, não há mais
razão para estar em oposição a Deus, sobre qualquer assunto. Se em nossa pior
situação fomos postos em condição favorável diante de Deus, pelo sacrifício de
seu Filho, agora que estamos nesta situação maravilhosa, apenas imaginem como
nossa vida poderá ser plena e gloriosa por meio da vida proporcionada pela
ressurreição! Agora que já desfrutamos esta maravilhosa amizade com Deus, não
nos contentaremos com meras declarações formais, mas cantaremos louvores a
Deus, por meio de Jesus, o Messias!
Por meio de Yeshua Hamashia e Seu sacrifício, o homem resolveu sua situação
para com DEUS, passando de uma vida sob domínio do pecado para gozar de vida
plena e glorioso em DEUS. Porém, Ele alerta quanto a não se contaminar com
meras declarações formais que, acabam levando para práticas pecaminosas.
Por essa ótica, João afirma no capítulo 3:
4-6. Os que não se importam com a vida de
pecado fazem uma perigosa oposição à Lei de Deus, porque o pecado é uma grande
ruptura da ordem divina. Vocês sabem que Cristo se manifestou para eliminar o
pecado. Não há pecado nele, e o pecado não faz parte do seu projeto. Ninguém
que viva profundamente em Cristo vai fazer do pecado uma prática. Quem vive na
prática do pecado nunca se voltou para Cristo, mas virou as costas para ele.
Nova vida em Cristo, por meio da filiação com
o Pai, leva ao afastamento das práticas pecaminosas. Isso não quer dizer que o
homem deixa de pecar! Não, ainda temos a natureza adâmica (velho homem) que
tentará afastar a comunhão com DEUS.
Vivendo uma vida profundamente em Cristo,
deixa-se de fazer do pecado uma prática que o acompanhe diariamente, caso
contrário, nunca se render ao sacrifício do Filho, virando as costas para Ele.
Para isso, João ainda assevera em seu
capítulo 3:
7-8. Por isso, meus filhos queridos, não
permitam que ninguém desvie vocês da verdade. Quem age
corretamente é correto, como o que vemos no justo Messias. Os que
fazem do pecado uma prática são do Diabo, o pioneiro na prática do pecado. O
Filho de Deus entrou em cena para destruir os caminhos do Diabo.
Aqui está o alerta: "apostasia da fé em
Jesus Cristo". O homem se volta para as coisas naturais, deixando as
espirituais de lado, abdicando o sacrifício Moral de Cristo e, voltando-se para
o seu "eu" a prática pecaminosa.
Jesus veio para destruir as obras da maldade
enraizadas pelo Diabo e que, age na vida do ser humano, pela sua influência. Se
o homem ainda aceita continua sendo
influenciado, acaba por afirmar que não estão sob Paternidade de DEUS e sim do
pecado, tendo como pai o Inimigo de DEUS.
João afirma veemente, quando disse:
9-11. Os que foram concebidos e trazidos à
vida por Deus não fazem do pecado uma prática. Como poderiam? A semente de Deus
está no íntimo do seu ser, fazendo deles o que são. Não é da natureza dos
nascidos de Deus praticar e ostentar o pecado. Vou dizer como diferenciar entre
os filhos de Deus e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de
Deus, tampouco quem não ama seu irmão. Simples assim.
O impactante é que, mesmo que se caia em pecado, não por prática diária,
se está perdoado pelo nome de Jesus, I João 2:12-13, afirma:
Quero lembrá-los, meus filhos queridos, de
que os pecados de vocês foram perdoados em nome de Jesus. Vocês, veteranos,
estavam no princípio e conhecem aquele que começou todas as coisas; vocês,
iniciantes, conquistaram uma grande vitória sobre o Maligno.
Por Ele se tem a vitória da cruz sobre o maligno.
Aleluias!
CONCLUSÃO
Por meio de Jesus Cristo, o homem é liberto da
prática do pecado, pois seu influenciador não terá poder e domínio sobre os filhos
de DEUS. São as práticas que afirmam de quem se é filho.
Viva em VIDA PLENA!
REFERÊNCIAS
PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem
Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.
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